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Tudo é tangível,
até a tangente fuga do teu olhar.
E sabe da esquina
a vírgula que te espera.
- Sim, eu te levo em metáforas.
Tudo é redundante,
até o tempo que não tenho passado.
E dos suspiros
sabem as exclamações.
- Dê-me um trago de metonímia do teu universo.
Tudo está certo,
os erros nos seus lugares ao não ser posto.
E sabem do que falo
as surdas ruas que vago.
- Paremos então, sem linguagem também há conversa.
Postado em Entrebares salvos ou perdidos pela poesia por João Henrique.
Publicado na Revista Trimera Casa de Letras n° 0.
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